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por Taciana Oliveira __


por Rebeca Gadelha __


por Ângelo Fábio_

Fotografia: Rogério Alves
por Taciana Oliveira__

No Corredor de Criação desse mês apresentamos os trabalhos do artista cearense Betocello. Quer saber mais sobre sua trajetória artística? Visite a seção Falatório


por Taciana Oliveira__



por Taciana Oliveira__

O itinerário biográfico de Bianor Mendonça na cultura popular do Estado de Pernambuco é tema de uma publicação assinada pela historiadora Carla Maria de Almeida e pelo antropólogo Cássio Raniere Ribeiro da Silva. Bianor Mendonça é uma das figuras responsáveis pela construção da identidade social e artística do município de Camaragibe. Os resultados desse projeto, incentivado pelo Funcultura - Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco, podem ser acessados no site desenvolvido por Ticiano Arraes e na publicação Bianor-Trajetórias e Memórias, disponibilizada para download gratuito na plataforma digital. Conversei com o Coordenador Geral do projeto Ângelo Fábio, sobre os detalhes da produção e os próximos passos para sua continuidade. 

Bianor Mendonça / Acervo da Família

por Taciana Oliveira__

BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico. 
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba CulturalA nossa segunda publicação apresenta o trabalho da fotógrafa Joyce S. Vidal.


Bodega do Edmundo / Fotografia: Joyce S. Vidal

por Taciana Oliveira__

BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico. 
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa terceira publicação apresenta o trabalho da fotógrafa Lucianna Silveira. 

Budega do Seu Valente/ Fotografia:  Luciana Silveira

por Taciana Oliveira__


BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico.
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa sexta publicação apresenta o trabalho do fotógrafo  Gustavo Costa.



Fotografia: Gustavo Costa

por Taciana Oliveira__

Um grupo de artistas cearenses se conectaram nos diversos formatos audiovisuais para recriar e apresentar o universo sonoro/visual das bodegas. Seguindo a narrativa que bodegas são muito mais do que espaços comerciais, mas também “caixas de histórias” e pontos de lazer para moradores das comunidades, o trabalho expõe não apenas a realidade dos personagens fotografados, mas representa o contexto afetivo, a identidade social de cada artista. O resultado desse encontro foi apresentado no último mês de dezembro de 2019, no Carnaúba Cultural em FortalezaA exposição BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! traz a atmosfera física e sonora de espaços nascedouros de encontros periféricos, aglutinadores de memórias e vínculos afetivos.  Apresentamos na edição desse mês do Mirada uma série com publicações de trabalhos que compõem a exposição. Alguns dos criadores do projeto toparam participar de uma entrevista, e o nosso bate-papo virtual aprofundou questões sobre cidadania e o fazer artístico como referência de articulação social.  Para acessar fotografias e  intervenções promovidas pelos artistas na exposição, visitem as sessões Corredor Literário e Fotogramas.  Abaixo, segue a entrevista.  A budega está aberta!




por Taciana Oliveira__


BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico.
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa quarta publicação apresenta o trabalho do fotógrafo Yuri Juatama.



Foto: Yuri Juatama
por Taciana Oliveira__


BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico.
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa sétima publicação apresenta os trabalhos de  Karine Araújo e Junior Cavalcante.


Católogo da Exposição


por João Gomes__
Charge da exposição "Independência em Risco" 
  por Taciana Oliveira__
                       
Xilogravura & datilografia sobre papel jornal, 16x11 cm, 2015 - Baga Defente


por Cristina Huggins___


De tanto olhar as grades, seu olhar
esmoreceu e nada mais aferra.
Como se houvesse só grades na Terra:
grades, apenas grades para olhar.
Rilke, A pantera



Os versos do poeta expõem o triste fim de uma pantera, cerceada de seu ambiente natural. Para o felino, a liberdade é pretérita; seu presente, a jaula de um zoológico. Contrastes entre uma cidade do passado, mais generosa e hospitaleira, refúgio e conforto de seus habitantes, e outra, atual, inóspita e tirana com os cidadãos, permeiam a memória dos mortais que residem na urbe registrada por Taciana Oliveira.
Quantos gritos cabem no silêncio dessa cidade? O média-metragem da diretora é também uma pergunta que rouba o sossego. No filme, a cidade é melancólica, assombrada pelo descaso e pela incerteza. Suas personagens, “panteras-bípedes”, aprisionadas nessa urbe nada gentil, deambulam pelas ruas, atormentadas em meio à nostalgia e à angústia. Uma delas vagueia até esbarrar na mesma porta. Confere a residência, velha conhecida, e tomba o corpo fatigado na mesma cama. É noite. É dia. É noite. É dia. É noite. É dia... Desperta, sufocada por um cotidiano linear.
Uma cidade é um corpo de pedra com um rosto”, escreveu Machado de Assis. Taciana mostra o rosto de sua cidade. Ousada, evita obviedades. Escolhe uma vereda tortuosa para dialogar com o espectador. Dispensa a narrativa esperada, conduzida pela palavra, e constrói uma crônica imagética que flerta com a música. Na tela, passeiam tipos insones, alucinados, atordoados, perdidos; mas igualmente solidários, generosos, puros e, às vezes, confiantes. Ela incorpora cada um deles como alter egos e convoca a sociedade à reflexão.
O destemor e a singularidade da cineasta chamam a atenção. É preciso valentia para fazer perguntas lancinantes e cortar o próprio músculo. Ela tem essa coragem. Não receia sangrar. Como Saramago, brada aos sete ventos: “Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia”. Seu trabalho é faca amolada. Fere, mas também emancipa. As cores incidentais, a generosidade de pessoas de uma comunidade humilde e a inocência de uma criança-anjo — punctum de uma cena hostil —, entremeadas no cenário sombrio do filme, acenam para respostas e uma esperança de cidade harmônica possível.

Neste e-book, estão reunidos frames e fotografias da diretora, textos de convidados, e de escritores selecionados por ela para integrar a edição. Apreciar esse material é empreender uma jornada pela visão de Taciana sobre viver e conviver nas metrópoles de hoje. O e-book e o média-metragem fazem parte dos trabalhos levados ao público pela Galeria do Meio-dia, projeto da Garagem 94, em 2018. 

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Cristina Huggins é especialista em Linguística aplicada(UFPE). Tem formação em Estudos Hispânicos (Salamanca, Espanha). Sua experiência inclui ensino, pesquisa, produção de textos e tradução.
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Abaixo você pode assistir o trailer do filme e  visualizar o catálogo da exposição.







por Taciana Oliveira___

No último mês de março o Centro Cultural Banco do Nordeste em Fortaleza promoveu A Imagem da Palavra: Oficina Criativa de Narrativas Visuais. Na programação conceitos básicos sobre as afinidades das narrativas literárias e cinematográficas. Foram três dias de conversas, atividades teóricas e práticas relativas à concepção de roteiros para a produção de quatro videopoemas.




por Taciana Oliveira__



Miguel Rude é natural de Natal, Rio Grande do Norte. Formado em Artes Plásticas pela UFRN, é professor, ilustrador, caricaturista, ativista e pai. Em nossa conversa pontua: Não existe autodidata. A não ser que você more numa ilha"
1 - Há quanto tempo você atua no mercado?
Desde 1998 produzia fanzines, e aqui e acolá fazia esboços para pessoas que pediam projetos. Não me sentia seguro de desenhar. Mas fazia o esboço das ideias e repassava para os desenhistas que produziam comigo os zines da época. Abri uma loja em 2008 e terceirizava algumas coisas. No final das contas tive que fazer eu mesmo muita coisa, porque as pessoas começaram a se ocupar com seus projetos pessoais.
2 - Quais suas principais influências?
Em termos de traço, acho difícil citar um nome. Não tenho realmente alguém que me influenciou. Mas em relação a arte-final, vou citar o estilo mangá. Na produção de mangás é raro creditar assistentes. Acho que na arte-final ocidental posso citar apenas um cara chamado Dale Keown. Nacionalmente me inspiro mais na carreira e filosofia de vida do Maurício de Sousa, Ziraldo, Laerte, Angeli, Max Andrade e Thiago Spyked.

by Miguel Rude

 3- Fala um pouco da tua formação como caricaturista/ilustrador.
Muitos "floreiam" suas história de vida e sofrimento até a chegada ao topo. Eu nunca cheguei no topo de nada. A verdade é que sempre fui muito inseguro em arrumar um emprego formal, de carteira assinada e fazer alguma besteira e ser sempre demitido. Meu último emprego formal foi assim. No período de experiência fui despedido por falar o que penso. Então na verdade, sempre procurei fazer algo que não me obrigasse a procurar um emprego padrão. E como já falei, a demanda para alguns profissionais era grande. Tive que arcar com os pedidos que surgiam. Assumir um filho também me obrigou a procurar por mais e mais serviços.
by Miguel Rude

4 - Quais nomes você destacaria no cenário?
Nos quadrinhos, cito o Load, o Hugo Canuto, o Max Andrade e o Thiago Spyked,. Cada um na sua. Cada um com um motivo. Mas acho que sempre fazer uma releitura do Mauricio, acompanhar suas tentativas de renovar o mercado, é válido. O Ziraldo, Laerte e Angeli também. Na caricatura, acho que só posso citar mestre Baptistão, mesmo!
5 - Você já me falou dos seus trabalhos ilustrando livros para uma editora de Natal. Comenta um pouco sobre esse e outros trabalhos
Como falei, sou muito preguiçoso. Não desses que não quer fazer as coisas. Eu passo o dia 
desenhando, se possível Só me canso depois que não vejo mais sentido fazer certas coisas. Então já fiz quadrinhos, tive loja de caricatura, ilustrei estampa de camisa. E agora atuo na ilustração de livros. É um formato novo para expressar o meu trabalho. Não que eu tenha parado de atuar em outros formatos, mas costumo deixar claro, inclusive virtualmente, o que estou me dedicando. Então já escrevi quadrinhos pessoais e infantis para empresas. Colori também. Já atuei como arte-finalista de mangás no Brasil e no exterior. Fiz muita caricatura, antes, durante e depois do espaço que abri dedicado ao gênero. Atualmente ando esquentando os neurônios para produzir capas que expressem o conteúdo de livros para uma editora. Já realizei alguns desses trabalhos para Editora CJA e Jovens Escribas. Nesse momento estou produzindo um livro de RPG que envolve os mitos de Cthulhu e um romance sobre vampiros e seus clãs. Espero finalizar os dois e procurar novos desafios. Não sei o que será desse Brasil nos próximos quatro anos, com tanto disse me disse, Fake News e discurso de ódio. Mas ao menos espero que me deixem trabalhar em paz, e eu possa sustentar minha família. Para mim é o que vale.





by Miguel Rude 

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