por Divulgação__




 

por Germana Accioly___

 


Reprodução

 

por João Gomes__

 

 por Juliana Meira___

 

Intervenção em foto de Araquém Alcântara









Juliana Meira
vive entre Canela/RS e Brasília/DF. Publicou, entre outros, água dura (Artes & Ecos, 2019) e na língua da manhã silêncio e sal (Modelo de Nuvem/Belas Letras, 2017), livro vencedor do Prêmio Minuano de Literatura na categoria Poesia no ano de 2018.

por Valdocir Trevisan__

 

Bell Hooks/ GettyImages


por Adriane Garcia__

 

 


 

 por Divulgação__



 por Wellington Amâncio da Silva__


Fotografia: Lukas Hron


 por Leo Barth___

        

Fotografia: Leon Pauleikhoff

 

 por Luiz Mauro__


...e o tempo vai passando, nada muda.

Arte @alexandrealexandrinoo







 

por Yvonne Miller___


Foto: Tucker Good


por Adriane Garcia__

 


 

por Taciana Oliveira __

 



 por Saulo Machado__


Foto: Mohamed Abdelsadig

 por Marcela Güther/Divulgação__

 



 

por Lisiane Forte__

 

Xianyu hao

 

por Yvonne Miller__

 


 por Valdocir Trevisan___


Dick Vigarista e Mutley


 

por Bruno Ramalho__

 

 

Jr. Korpa

saudade é dor em rio,

do olho-d'água da gente

à foz no mar do vazio.

 

*

 

profícua inconclusa,

a palavra,

remota lembrança

do que foi um dia,

faz, parida

da incerteza absoluta,

nascer enxuta, enfim,

a poesia.

 

*

 

em meio aos cacos

de um mundo louco,

os fracos acham

que poesia é pouco.

 

*

 

coleciono

insônias de paz;

durmo pouco,

suspeito,

porque acordado

sonho mais.

 

*

 

serei eu, minha gente,

um tolo a cumprir os prazos,

se o próprio tempo, ultimamente,

tem sido fiel aos atrasos?

 

*

 

do ido assentado,

faz pouco sentido:

um doido acentuado

nem sempre é doído.




Bruno Ramalho de Carvalho 
(1978, Rio de Janeiro, RJ) escreve poemas, diverte-se tocando despretensiosamente o flugelhorn e se interessa por filosofia. Médico ginecologista em Brasília, DF, atua na área da reprodução humana assistida. É autor dos livros A penúltima coisa que se faz (edição do autor, 1999); Do amor deveras e das quimeras (e-book, Emooby, 2011); e livra-me, poesia (Scortecci, 2019), todos de poesia. Tem poemas publicados em revistas e portais de literatura, como Gueto, Mallarmargens, Ruído Manifesto e Mirada. Tem, ainda, mais de 70 artigos publicados em periódicos científicos. Lançou em 2021 
Uns amores bemóis (Editora Patuá).

 

 por Dias Campos __


Foto: Jonatas Domingo