Finalista do Prêmio Leya, Sandra Godinho lança romance Memórias de Uma Mulher Morta

 por Mirada__



A escritora Sandra Godinho, finalista do prestigiado Prêmio Leya em 2021, 2022 e 2024, lança seu novo romance, “Memórias de Uma Mulher Morta”, pelo selo PRAGA, da agora ONG Toma Aí Um Poema, dedicada à promoção da literatura nacional. A obra foi finalista do Prêmio Leya em 2021 e agora chega ao público em uma edição marcada pelo lirismo, pelo rigor literário e pelo compromisso com a escuta e a sensibilidade.

Estou me sentindo muito respeitada no processo de publicação. É raro encontrar um lugar em que a escuta, o cuidado e o profissionalismo se alinham com tanta coerência”, afirma a autora, cuja trajetória inclui prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais. Sandra é mestre em Letras, publicou doze livros, e é autora de obras como Tocaia do Norte (finalista do Prêmio São Paulo de Literatura), Nós, Cegos (vencedor do 1º Prêmio Carolina de Jesus e do PNAB 2024) e A Secura dos Ossos (finalista do Prêmio Leya 2022).

“Memórias de Uma Mulher Morta” é narrado por Maria, uma mulher que, após a morte, revisita fragmentos da própria vida. Ambientado no interior do Rio Grande do Sul, nas primeiras décadas do século XX, o romance retrata a infância e a maturidade da personagem, que cresce em uma colônia e depois trabalha na fictícia Metalúrgica Gedaff — inspirada em eventos reais ocorridos em Caxias do Sul.

Na linha de montagem da fábrica, entre pólvora, graxa e granadas, estão mulheres operárias que enfrentam o peso do trabalho industrial, o machismo institucionalizado e os impactos da guerra. São essas mulheres, sujeitas e sujeitadas, que ocupam o front da resistência, da crítica social e da memória histórica.

Mais do que um romance sobre o feminino, é um livro sobre humanidade”, afirma Sandra. A narrativa traz um olhar poético e denso sobre temas como amadurecimento precoce, relações familiares, pertencimento e a complexidade da memória. A ambientação histórica, cuidadosamente construída, dá profundidade ao cenário político, social e cultural da época, ampliando o alcance da obra.

É preciso resgatar as histórias que nos formam como nação, assim como é preciso contar as histórias que nos formam como seres humanos. Este livro responde a esses dois chamados”, completa a autora.

A edição é assinada por Mabelly Venson, que afirma: “Memórias de Uma Mulher Morta é um marco na literatura contemporânea brasileira. Um livro que nos faz lembrar por que lemos, porque escrevemos, porque resistimos.

Para Jéssica Iancoski, diretora-executiva da Toma Aí Um Poema, o projeto reafirma a missão da organização: “Trabalhamos para democratizar o acesso à publicação com ética e sensibilidade, acreditando que cada livro é uma ponte entre mundos.


O livro Memórias de uma mulher morta está em pré-venda, até o dia 26 de maio de 2025, por meio de financiamento coletivo, disponível na plataforma Benfeitoria: benfeitoria.com/memorias. 

Para comprar o livro: https://benfeitoria.com/memorias