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 por Divulgação__





 por Taciana Oliveira__


Fotografias: @morgananarjara


 

por Divulgação__



 

por Taciana Oliveira e Divulgação___

 


 

por Divulgação___

 


 

por Divulgação__

 


por Divulgação__



 

por Renata Pimentel __






 por Divulgação__



 

Usando o simbolismo da Novena, Projeto de Teatro Digital áudios com textos divididos em Mistérios Católicos

 

Uma nova maneira de ir ao teatro surgiu em meio as regras de isolamento social. Novas formas de fazer arte e levar cultura ao povo, pelas plataformas digitais tem ganhado força. Como Projeto Final do Curso de Formação em Teatro Digital, os atores Caio Ranieri, Carlos Gomes e Carlos Jordão lançaram nesse começo de fevereiro de 2021 o site do Projeto “Novene-se: o que queremos dizer, sem saber se seremos ouvidos”. O curso foi oferecido pelo festival mineiro Teatro em Movimento.

 

Novene-se teve a orientação da Professora Janaína Patrocínio. A intervenção artística virtual usa áudios enviados para a curadoria do Projeto, gravados gentilmente por artistas, colegas, amigos, familiares e pela própria equipe. O site novenese.wixsite.com/escute foi criado de forma simples. Nele, o internauta/expectador recebe as instruções de como proceder para realizar sua novena.

 

A Novena é um tradicional ritual de devoção católico. A forma mais tradicional de rezar uma novena é recitar as orações pelo menos uma vez por dia, por nove dias. É escolhida uma hora do dia para rezar e o cronograma é rigorosamente seguido, diariamente. O Novene-se se baseia nessa premissa para guiar o público. “A responsabilidade e respeito as regras fazem parte do melhor aproveitamento que você vai tirar dessa experimentação artística virtual”, diz a nota de orientação publicada no site.

 

Como na versão católica, o Novene-se tem três mistérios para o ritual: Gozosos, Dolorosos e Gloriosos. Cada mistério tem um conjunto de áudios 27 áudios. Mais uma vez a simbologia do número nove se apresenta na concepção artística. “Nove é o ápice da realização intelectual e espiritual. O nove é o número que finaliza os elementares, pois é o último, o mais elevado, assinalando o final de uma fase e ao mesmo tempo marcando o começo de outra. Na mitologia chinesa é o número das esferas celestiais”.

 

No Projeto, para desfiar a novena, o internauta deve ouvir apenas nove áudios. “A recomendação é que seu roteiro de escuta siga primeiro os Mistérios Gozosos, depois os Dolorosos e, por fim, os Gloriosos. É importante seguir essas regras e não ouvir nem menos, nem mais. Esta Novena manda apenas 09 áudios. Ao finalizar uma Novena, você pode desfiar outra”, explica a nota do site. Os áudios são compostos pelos mais diversos textos. A ficha técnica completa está na primeira página do site. 


Acesse: novenese.wixsite.com/escute

 

 

 

 

Caio Ranieri - Ator por formação em cursos livres e oficinas com professores do Palácio das Artes (BH), Teatro Universitário (UFMG), colecionando ainda trabalhos e aprendizagem com Mayron Engel (Uberaba) e Grupo Galpão (BH) e o dramaturgo Fernando Limoeiro (Teatro Universitário da UFMG). Também tem formação superior em Comunicação Social: Jornalismo (Uniube/2008), Produção Audiovisual (Uniube/2018). Artista com experiência com teatro de rua e palco, comédia popular e clown com o Grupo Fratelo (Araxá); intervenções e espetáculos especialmente montados para eventos como FestNatal Araxá, Páscoa Iluminada e Festival Literário de Araxá (Fliaraxá), além de teatro empresarial na CBMM, Vale, Mosaic e projetos junto a Conselhos Municipais. Ainda, foi criador do Canal Deu Na Telha Humor, ingressando na Produção Audiovisual para a Internet. Oficineiro no Curso Livre de Teatro do Centro CDK, em Araxá.



Carlos Jordão - Ator formado pelo Curso Técnico em Arte Dramática do Senac Lapa Scipião (2013), no Introdução ao Método do Ator do CPT (Centro de Pesquisa Teatral) de Antunes Filho (2015) e pelo Núcleo Experimental de Artes Cênicas do Sesi, ministrado por Miriam Rinaldi (2015). Seus trabalhos recentes são como arte educador no Programa de Iniciação Artística (PIÁ/2019-20) e como ator as peças “Feminino Abjeto” (2018-19), “A Ira da Narciso” (2018), "Plantar Cavalos Para Colher Sementes" (2017-20), “Tiros em Osasco” (2016-17), “Anatomia do Fauno” e “Rutilo Nada" (2015-16). Também trabalhou como performer na exposição “Fantasmas -Máquina de Tadeusz Kantor" no Sesc Consolação. 







Carlos Gomes -
Nasceu em Araruama – RJ, mas foi morar na periferia de São Paulo em 1980, no Jardim Santa Margarida, um bairro entre o Jardim Ângela e o Parque Santo Antônio. Sempre estudou em escola pública, inclusive as universidades. Foi cobrador de ônibus clandestino, office-boy e catequista. Já vendeu rosas nos bares à noite, além de frequentador assíduo dos sebos e programações culturais da cidade. Das referências da década de 90: morar na região mais violenta do mundo em plena Guerra do Golfo, Des-Medéia de Denise Stoklos, Bacantes do Teatro Oficina e Manuelzão e Miguilin de Guimarães Rosa. Gosta de vestir o malandro e tocar pandeiro. Se embrenhou nas terapias holísticas e joga xadrez. É bixa preta. Também bacharel em Artes Cênicas pela Unicamp desde 2001 e licenciatura em Pedagogia pela UFSCar em 2016. Coordenou o programa de Fomento ao Teatro – SP. Atualmente é coordenador do núcleo de artes cênicas no Itaú Cultural.

 

 

 

 

por Divulgação__




 

por Taciana Oliveira_



por Mirada/Divulgação__


O "TO na Escuta" é um podcast que traz diálogos sobre o Teatro do Oprimido e seus desdobramentos contemporâneos. Andréa Veruska e Wagner Montenegro, do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (NEXTO), conversam com praticantes do método de diversas realidades e lugares. Nessa primeira temporada, o diálogo foi sobre o trabalho com o Teatro do Oprimido em tempos de pandemia e teve quatro episódios: o primeiro, com Licko Turle sobre o Teatro do Oprimido e Negritude; o segundo, com Bárbara Santos sobre o Teatro das Oprimidas; o terceiro com Dodi Leal sobre a Teatra da Oprimida e o último com Kelly Di Bertolli sobre o Teatro Social dos Afetos. Todos os episódios estão no Deezer, Spotify, Podbean e no site www.nextope.com/podcast


Pensando na dizimadora realidade que enfrentamos no Brasil em meio à pandemia do novo coronavírus e à ineficiência do Estado em garantir a sobrevivência das populações mais vulneráveis, o Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido (NEXTO), formado por Andréa Veruska e Wagner Montenegro elaborou o projeto Teatro do Oprimido: diálogos em tempos de pandemia com o objetivo de criar programas de podcast que discutam as questões das mulheres, de negros e negras, de pessoas LGBTQIA+ e a saúde mental em tempos de pandemia. Como manter-se vivo nesta crise? Como podemos utilizar das ferramentas metodológicas do Teatro do Oprimido em tempos de distanciamento social? E quando tudo isso acabar, as nossas práticas voltarão a ser como eram antes?



Episódio #01 – TEATRO DO OPRIMIDO E NEGRITUDE

Licko Turle




 

 por Taciana Oliveira__


Fotos: Márcia Cruz


por Rebeca Gadelha__

Por Tadeu Sarmento__

Fotografia: Igor Cerqueira


por Mirada__


Memórias da Emília - Grupo de Teatro Ená Iomerê - Colégio Diocesano de Caruaru
Dia 22/10 - Teatro Rui Limeira Rosal/Caruaru (10h)
Por Mirada__


FESTIVAL DE TEATRO DO AGRESTE 2019
De 16 a 26 de outubro – Programação da Mostra Profissional


Martin Luther Propagandapiece - Suíça
Dias 16 e 17/10 - Teatro Barreto Júnior/Recife (19h)

por Taciana Oliveira
Colaboração: João Gomes___


por Taciana Oliveira___

Naná Sodré em cena
Carioca de nascimento, radicada em Pernambuco, produtora e atriz, Naná Sodré é uma figura imprescindível na cena cultural do Estado. Uma das idealizadoras da Mostra Luz Negra – O Negro em estado de representação, iniciou sua trajetória trabalhando com luz cênica. Mas no ano de 2009 começa a se dedicar aos estudos da interpretação e atuar como atriz. Para Naná era “algo incontrolável” criar um novo percurso profissional. A partir da aprovação de um projeto em um edital, e a realização de um espetáculo, os efeitos do racismo institucional se fez presente até mesmo na própria comunidade teatral. Uma atriz negra em cena, para alguns, era um “devaneio”

por Taciana Oliveira___

 Divulgação: NEXTO

    A performance Mulheres que carregam homens dá seus primeiros passos no ano de 2013, a partir da concepção de uma pequisa intitulada Violência de Gênero: Da opressão à transformação social através do diálogo. Desde então o grupo Nexto - Núcleo em Experimentações do Teatro do Oprimido, formado pelos atores Andréa Veruska e Wagner Montenegro, se debruça sobre o tema através da elaboração de oficinas e realização de espetáculos. Em 2016 o projeto Do gênero performativo às performatividades de gênero no Teatro de Rua, é aprovado no Edital do Funcultura - PE. O objetivo dessa nova pesquisa é a promoção do diálogo entre as pessoas e o espaço urbano. Espaço esse que não está acostumado a debater questões sobre a violência de gênero.
    Mulheres que carregam homens é um dos dispositivos gestados dentro desse projeto. As principais referências para concepção dessa performance habita no conceito de performatividade de gênero, apresentado por Judith Butler e na narrativa mais do que necessária da obra Teoria King Kong de Virginie DespentesA performance conta com a participação de atores em espaços públicos, oferecendo assim oportunidade para se conhecer outras formas de atuação teatral. Mulheres que carregam homens é muito mais que uma metáfora, é a constatação que a arte não se afasta do cotidiano. Uma performance provocativa, um espelho para quem assiste e muita vezes não se dá conta que reproduz o que condena.  Conversando com a atriz e uma das idealizadoras do projeto, Andréa Veruska, ela comenta que a reação do público feminino, em algumas das apresentações, é de surpresa ao se deparar com a suposta inversão da “lógica”: homens é que carregam mulheres. Esse mesmo público se questiona, se revolta ou se reconhece na performance. Expressam descontentamento ao enxergar na dramatização o papel designado para mulher na sociedade. A resposta de parte do público masculino já é diferente. Quando convidados para atuar no dispositivo, manifestam naturalmente um comportamento agressivo e machista.
    Mulheres que carregam homens, como quase toda intervenção performática, é antes de tudo um ritual, uma abordagem para uma leitura crítica de algo que diz tanto sobre nós. A performance não procura responder sobre o tema. Não é esse o objetivo. O NEXTO busca estimular o diálogo e a participação popular. Após assistir o vídeo que documenta a passagem dos atores no Mercado Público do bairro de Afogados, peço licença e tomo emprestado o poema de Alice Ruiz para encerrar o texto: algumas flores teimam em viver/ apesar do tempo/ apesar do peso/ apesar da morte/ apesar de algumas que teimam em morrer/ apesar de tudo.



                                                      





Taciana Oliveira é mãe de JP, cineasta, torcedora do Sport Club do Recife, apaixonada por fotografia, café, cinema, música e literatura. Coleciona memórias e afetos. Acredita no poder do abraço. Canta pra quem quiser ouvir: Ter bondade é ter coragem.