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curadoria por Taciana Oliveira__



por Taciana Oliveira__

Na seção Fotogramas desse mês apresentamos alguns dos registros que compõem a exposição A Luta Yanomami, de Claudia Andujar. A fotógrafa é celebrada com uma retrospectiva do seu trabalho na Fundação Cartier, Paris. Claudia Andujar, La Lutte Yanomami estreou no dia 30 de janeiro e vai até 10 de maio. Depois, segue para Suíça, Itália e Espanha (fevereiro de 2021). A exposição conta com o apoio do Instituto Socioambiental, Instituto Moreira Salles e a Hutukara Associação Yanomami. 

Estou ligada ao índio, à terra, à luta fprimária. Tudo isso me comove profundamente. Tudo parece essencial. Talvez sempre procurei a resposta à razão da vida nessa essencialidade. E fui levada para lá, na mata amazônica, por isso. Foi instintivo. À procura de me encontrar”

Claudia Andujar, em texto publicado no catálogo da sua mostra.




por Taciana Oliveira_

No ano de 2015, a fotógrafa Kamila Ataíde foi a cidade de Custódia, no Sertão de Pernambuco. Um amigo a tinha convidado para criar um ensaio fotográfico que apresentasse o ambiente solitário onde vivia sua avó.  Todas as fotografias foram captadas e editadas com celular. O Mirada escolheu algumas imagens desse ensaio para ilustrar a seção Fotogramas desse mês.



Foto: Kamila Ataíde

por Taciana Oliveira__ 

No artigo Fotografia:Imagens-poesia como lugar de memória, os autores Rogério Luiz Silva de Oliveira e Edson Silva de Farias afirmam: A fotografia pode ser entendida como imagem-poesia do cotidiano e pode descrever os acontecimentos da rotina de uma cidade como faz a crônica. Ela representa os cotidianos da rua e de interiores. É uma forma de narrativa apegada aos detalhes captados pelo olhar atento do fotógrafo-poeta. No caso da fotografia, uma história escrita com luz.
Selecionamos seis fotografias do mineiro Ricardo Laf para compor a seção Fotogramas do mês de janeiro. Ricardo escreve uma crônica visual que nos apresenta uma cidade poética, solitária e humana. Suas imagens também podem ser consideradas registros fotoetnográficos. Eles revelam histórias culturais presentes na construção e transformação de grupos sociais de Belo Horizonte.


Quilombo Manzo/ Fotografia: Ricardo Laf

por Taciana Oliveira__

BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico. 
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba CulturalA nossa segunda publicação apresenta o trabalho da fotógrafa Joyce S. Vidal.


Bodega do Edmundo / Fotografia: Joyce S. Vidal

por Taciana Oliveira__

BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico. 
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa terceira publicação apresenta o trabalho da fotógrafa Lucianna Silveira. 

Budega do Seu Valente/ Fotografia:  Luciana Silveira


por Taciana Oliveira__

BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico. 
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa primeira publicação apresenta o trabalho da fotógrafa Emília Teixeira.


Fotografia: Emília Teixeira

por Taciana Oliveira__


BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico.
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa sexta publicação apresenta o trabalho do fotógrafo  Gustavo Costa.



Fotografia: Gustavo Costa

por Taciana Oliveira__

Um grupo de artistas cearenses se conectaram nos diversos formatos audiovisuais para recriar e apresentar o universo sonoro/visual das bodegas. Seguindo a narrativa que bodegas são muito mais do que espaços comerciais, mas também “caixas de histórias” e pontos de lazer para moradores das comunidades, o trabalho expõe não apenas a realidade dos personagens fotografados, mas representa o contexto afetivo, a identidade social de cada artista. O resultado desse encontro foi apresentado no último mês de dezembro de 2019, no Carnaúba Cultural em FortalezaA exposição BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! traz a atmosfera física e sonora de espaços nascedouros de encontros periféricos, aglutinadores de memórias e vínculos afetivos.  Apresentamos na edição desse mês do Mirada uma série com publicações de trabalhos que compõem a exposição. Alguns dos criadores do projeto toparam participar de uma entrevista, e o nosso bate-papo virtual aprofundou questões sobre cidadania e o fazer artístico como referência de articulação social.  Para acessar fotografias e  intervenções promovidas pelos artistas na exposição, visitem as sessões Corredor Literário e Fotogramas.  Abaixo, segue a entrevista.  A budega está aberta!




por Taciana Oliveira__


BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico.
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa quinta publicação apresenta o trabalho do fotógrafo Leo Silva.

Dona Rosa/ Fotografia: Leo Silva
por Taciana Oliveira__


BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico.
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa quarta publicação apresenta o trabalho do fotógrafo Yuri Juatama.



Foto: Yuri Juatama
por Taciana Oliveira___

Kika Freitas revela na suas imagens em preto e branco traços geométricos, a solidão urbana e a perspectiva do vazio. Kika pondera: A exposição EuEstranho tem como finalidade a subjetivação do olhar, possibilitando o diálogo com a multiplicidade dos processos artísticos através do estranhamento. Minha intenção foi abstrair o olhar e encontrar no RECORTE a forma, levando o expectador a contemplar a plasticidade da obra.




por Taciana Oliveira__

O fotógrafo americano Ansel Adams vaticinava: Você não tira uma foto, você cria uma foto. A seção Fotograma do mês de dezembro apresenta a primeira parte, de um total de duas, de uma série fotográfica produzida pelo mineiro Ricardo Laf.
Ricardo nos presenteia com cores, ângulos e experimentações de uma Belo Horizonte  desenhada por suas imagens: poética, plural e encantadora.

Centro Afonso Pena
Fotografia: Ricardo Laf
por Taciana Oliveira__

Dando prosseguimento a série com o trabalhos do fotojornalista Eduardo Matysiak, hoje trazemos um conjunto de registros que expressam o atual contexto político do país. O fotógrafo americano Lewis Hine afirmava: Se eu pudesse contar a história em palavras, não precisaria carregar uma câmera. Estejam então convidados a "visitar" a nossa história recente pelos olhos de Eduardo.

Vice-presidente General Mourão
por Taciana Oliveira___

Na edição desse mês a seção Fotogramas inicia uma série com o trabalho do fotojornalista Eduardo Matysiak. Nos últimos anos este olhar é responsável por registrar acontecimentos históricos que culminaram em diversas manifestações no Brasil. A fotógrafa americana Dorothea Lange, que documentou o evento da Grande Depressão nos Estados Unidos, afirmava: A câmara é um instrumento que ensina a gente a ver sem câmara. A fotografia de Eduardo atesta isso. Seus registros revelam um olhar sobre a resistência.



Manifestação Contra os Cortes na Educação/Boca Maldita/Curitiba

Curadoria por Taciana Oliveira_

Ensaio fotográfico conduzido por Bruna Sombra para o lançamento do livro Zonas Abissais de Lisiane Forte, Editora Aliás.



Fotografia : Bruna Sombra


Por Leo Silva _






por  Luana Braga__

O sexo me rasgou foi no por-entre:
mordidas indecentes;
gozos emolientes;
línguas… e pequenas maldades
-- tu me quis tua enquanto eu lia pra ti:
comia a minha poesia.


Medo.
Pedi pra deixar a porta aberta:
caso precisasse sair dali.
Duro.
Tentou me segurar no banheiro.
Cárcere.
Empunhei minha bandeira. Não me toque.
Tenho em mim o número da lei: de cabeça.
Exaspero.
Bateu a porta, bateu no peito. E gritou.
E me perguntou o que fui fazer ali.


Teve ânsia:
por ser agora, por ser dessa vez;
teve sofreguidão:
pra ser já, pra ser logo, mas devagar.
Mas amor:
não teve.
Teve o amor:
que nunca foi nosso.
Teve o nosso:
que nunca foi amor.


Todos Negros: Prêmio Esso 1993