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 por Lisiane Forte__


Feirinha da Beira Mar/ Foto: Lisiane Forte

 

por Taciana Oliveira___

 

Inspirada no poema "Retrato", de Cecília Meireles, a fotógrafa Gisele Carvallo produziu o ensaio fotográfico “Em que Espelho ficou Perdida a minha Face”.  Na seção Fotogramas desta edição, Gisele nos convida a conhecer o seu mais recente trabalho:

Nossa vida é feita de momentos. Momentos efêmeros como o semáforo que oscila rapidamente entre as três cores. Como o caminho da queda do chuvisco. Um piscar de olhos... e passou. Às vezes gostaríamos que os momentos fossem eternos. Mas não são. Outras vezes, no meio da dor, queremos que os momentos voem. E é assim, tudo passa. Tudo segue seu curso nesse caminho que é a vida.

Somos efêmeros. Somos apenas momentos. Somos um sopro.

Aliás, não somos. Estamos.

Foi nisso que me inspirei para fazer este trabalho. Eu adoro vivenciar a fotografia artística, a fotografia narrativa, essa fotografia que mexe com todos os sentidos. O ato de criação é uma experiência renovadora, às vezes dolorosa, que sai do âmago do ser.

O nome deste projeto é "Em que Espelho ficou Perdida a minha Face"? A série fotográfica foi inspirada no poema "Retrato", de Cecília Meireles:

Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?

A modelo e atriz que me acompanhou nessa jornada foi a querida LaneLunaLuz Cardoso. Uma interpretação maravilhosa! Ela entrou em corpo e alma nesse projeto. O encarregado da maquiagem foi Gera Sales e a fotógrafa Eliza Alburquerque me auxiliou em tudo no dia das fotos.


A papoula, símbolo dos sonhos, está presente em quase todas as fotos. Exatamente como o símbolo de tesouros que nos acompanham durante a nossa vida. Ora os temos conosco, ora os perdemos, ora os reencontramos.

Escolhi essa trilha sonora: Only Time, de Enya, porque ela é exatamente uma ode ao tempo.

O que se foi. O que detemos. O que virá. Momentos.


 

por Taciana Oliveira__


Na seção Fotogramas desta semana convidamos a fotógrafa e poeta, Gisele Carvallo. Nesta edição apresentamos cinco fotografias do projeto Recife Anfíbio, contemplado pela Lei Aldir Blanc (sob incentivo do governo do Estado de Pernambuco). Para saber mais sobre o projeto clique aqui.


 por Taciana Oliveira__


Na seção Fotogramas desta semana convidamos o fotógrafo e músico, Kleber Santana. Nesta edição apresentamos cinco fotografias do projeto Recife Anfíbio, contemplado pela Lei Aldir Blanc (sob incentivo do governo do Estado de Pernambuco). Para saber mais sobre o projeto clique aqui.


 

por Taciana Oliveira___


Retomando a nossa série de grandes nomes da fotografia, apresentamos nesta edição a narrativa visual da genial Annie Leibovitz, fotógrafa americana que imprimiu seu estilo ousado e intimista nas páginas das revistas Rolling Stone e Vanity Fair. No documentário Annie Leibovitz: A Vida Através das Lentes, dirigido por sua irmã Barbara Leibovitz, somos convidados a conhecer a evolução do processo artístico, detalhes da trajetória familiar e afetiva de um dos nomes mais representativos da história da fotografia contemporânea. O fazer fotográfico de Annie não apenas transitou no universo musical e na moda, mas também na denúncia dos conflitos armados e no cerco a Saravejo. Companheira de Susan Sontag, fotografou os instantes finais da escritora americana, a quem nomeou como responsável por colocar o seu trabalho em um novo patamar. Em um dos seus depoimentos para o documentário, Annie Leibovitz sentencia: O que é a vida de um fotógrafo senão uma vida através das lentes?

Bette Midler/Fotografia de Annie Leibovitz

por Taciana Oliveira__


Para esta edição apresentamos o trabalho de Ruth Orkin, autora da fotografia emblemática “American Girl in Italy” (Florença, 1951). Mary Engel, filha e representante legal do patrimônio da fotógrafa americana, relata em uma matéria publicada em 17/03/2017 no portal de notícias da CNN: “a foto é mais relevante agora do que nunca pelo que realmente representa: independência, liberdade e autodeterminação”.


Foi do encontro casual de Jinx Allen (Ninalee Craig) e Orkin no escritório da American Express na Itália (onde se fazia antigamente o envio de cartas, telegramas, ligações e troca de dinheiro) que surgiu a ideia para uma sessão de fotos: "Ruth me disse, “Ei, quer saber, eu provavelmente posso ganhar um pouco de dinheiro se andarmos por aí e mostrarmos como é ser uma mulher sozinha”, Ninalee recorda.


As duas saíram pelas ruas de Florença na manhã seguinte. A imagem de Ninalee caminhando por um “corredor de homens” foi uma das primeiras que Orkin fotografou. Ela ainda a clicou de um ângulo diferente antes de continuarem a capturar outras cenas italianas: cafés, monumentos, praças.... O ensaio durou cerca de duas horas e elas seguiram caminhos diferentes, embora não por muito tempo. Novamente se encontraram em Paris e Veneza e tiraram mais fotos para a série criada por Orkin. As fotos foram exibidas na revista Cosmopolitan (1952) em um ensaio fotográfico, "When You Travel Alone”.


No artigo publicado no blog FHOX, “Ruth Orkin e a enigmática fotografia American Girl in Italy”, a fotógrafa e Doutora e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Amanda Leite, escreve: O livro de Dorrit Harazim, O instante certo (2016), cita campanhas que circularam na Internet inspiradas pela fotografia de Orkin e que rapidamente tornaram-se virais. Harazim (2016, p. 133) aponta que o vídeo 10 Hours of Walking in New York as a Woman, de 2014, por exemplo, ganhou grande projeção, “com apenas 118 segundos de duração, ele obteve 10 milhões de cliques em menos de 24 horas e hoje, ultrapassa os 40 milhões de visitantes […] com mais de 140 mil comentários”. O vídeo protagonizado pela atriz Shoshana B. Roberts procura explorar o assédio sexual que as mulheres sofrem diariamente nas ruas (não apenas em Nova Iorque, mas em todo o mundo). Outras campanhas caminharam nesta mesma direção, mas, a fotógrafa teria desejado produzir este tipo de narrativa?


(…) O ensaio fotográfico de Orkin foi publicado na revista feminina Cosmopolitan, em 1952. O reconhecimento de American Girl in Italy, veio duas décadas depois e, ainda hoje é um dos pôsteres mais vendidos em todo o mundo. Para Harazim (2016, p. 136) a fotografia se consolidou junto ao “feminismo militante que brotou com a revolução sexual dos anos 1970”. Assim, “o que fora conhecido como celebração de uma independência feminina despreocupada, atrevida e bem-humorada passou a ser interpretado como prova de impotência da mulher num mundo dominado por machos e machistas”.


Circula na internet uma citação atribuída a Ruth Orkin, que se não foi dita por ela traduz muito da sua trajetória: Minha mãe disse que, quando eu era jovem, eu dizia constantemente: olhe para isso - olhe para aquilo. Acho que tirar fotos deve ser minha maneira de pedir às pessoas que vejam isso - vejam aquilo. Se minhas fotos fazem o espectador sentir o que eu senti quando as tirei pela primeira vez - Não é engraçado ... terrível ... comovente ... lindo? - então eu cumpri meu propósito.


Selecionei cinco fotografias que ilustram um pouco da premiada carreira de Orkin para nossa série de grandes nomes da fotografia e do fotojornalismo.


American Girl in Italy, 1951

 por Taciana Oliveira__


Uma série apresentando o trabalho de grandes nomes da fotografia e do fotojornalismo. Nesta edição começamos com Carol Guzy, fotógrafa americana premiada com quatros Pulitzer na categoria jornalismo: Quando estou fotografando, eu penso - como qualquer socorrista ou trabalhador de resgate que lida com uma tragédia - você tem que ter alguma barreira protetora ao redor do seu coração para poder fazer o seu trabalho. Você tende a ter uma reação retardada às coisas. Eu sinto as coisas mais profundamente depois que coloco a câmera de lado.


Refugiados em Kosovo, 1999

 por Mirada e Divulgação__


Fotografia:Gustavo Costa


por Taciana Oliveira__


Última parte da série fotográfica de Kleber Santana. Para conhecer mais o trabalho do artista visite seu Instagram: @ArreparaVisse


 por Taciana Oliveira__

Na seção Fotogramas exibimos a segunda parte, de um total de três, de uma série composta pela vigorosa narrativa visual do fotógrafo e músico pernambucano, Kleber Santana


 por Taciana Oliveira__

O semiólogo e filósofo francês, Roland Barthes, afirmava: “No fundo a fotografia é subversiva, não quando aterroriza, perturba ou mesmo estigmatiza, mas quando é pensativa.” Na seção Fotogramas apresentamos a primeira parte, de um total de três, de uma série que contempla a poética visual do fotógrafo e músico pernambucano, Kleber Santana.


 por Divulgação__


por Divulgação__

por Taciana Oliveira__


por Taciana Oliveira__

A exposição online Serrinha Luz e Cores, do fotógrafo Yuri Juatama faz parte da programação do projeto TudoEmCasaFecomércio, uma ação do Sesc Ceará. Yuri apresenta seu projeto para o Mirada e assim define sua proposta: Serrinha Luz e Cores” tem como principal objetivo elevar a autoestima do bairro onde moro através de uma nova perspectiva imagética. O Projeto possui uma estética própria, são fotografias pictoriais e noturnas, que dialogam com a diversidade da periferia. É uma tentativa de retratar a identidade periférica cearense, trazendo em suas narrativas, temporalidade e signos da diáspora sertão-capital.



por Taciana Oliveira__
Nessa edição nós apresentamos mais um projeto do fotógrafo mineiro Patrick Arley, a série João, 6:56.
"Aquele que come minha carne e bebe meu sangue, ele permanecerá em mim e e nele".
O ensaio discute algumas relações entre animalidade e humanidade a partir das técnicas empregadas na transmutação da carne-viva (flesh) em carne-alimento (meat). Foi realizado numa pequena propriedade no interior de Minas Gerais, no curso do abate e preparação de um porco para consumo, em 2007.
                                                                         Texto de Patrick Arley




João, 6:56, ensaio de Patrick Arley

João, 6:56, ensaio de Patrick Arley

João, 6:56, ensaio de Patrick Arley




João, 6:56, ensaio de Patrick Arley



João, 6:56, ensaio de Patrick Arley



João, 6:56, ensaio de Patrick Arley



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Patrick Arley é antropológo e fotógrafo. Trabalha há mais de uma década com o registro de povos tradicionais e manifestações culturais.




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Taciana Oliveira é mãe de JP, cineasta, torcedora do Sport Club do Recife, apaixonada por fotografia, café, cinema, música e literatura. Coleciona memórias e afetos. Acredita no poder do abraço. Canta pra quem quiser ouvir: Ter bondade é ter coragem.  


por Taciana Oliveira__



A segunda parte do projeto ExpoFoto #Quarentena, produzido pelo Coletivo Perigrafia, do Ceará, contempla a publicação de um catálogo virtual. Abaixo segue o texto de apresentação da curadoria da exposição e os nomes dos fotógrafos selecionados:
Pensar a cidade e os territórios, em um momento conturbado como o que estamos vivendo, nos faz viajar para dentro das imagens, sejam as que produzimos ou as imagens alheias. Nesse movimento, contemplamos lembranças, lugares, sentimentos e nos esbaldamos com a multiplicidade das cores. É tão azul o céu onde voa o menino na fotografia de Agatha Creston, quase sentimos o vento que bate no rapaz que está a cavalo correndo pelo Titanzinho de Claudia Xavier. Um fluxo de força e tranquilidade é transmitida pelos pescadores nas águas praianas de José Gleyson e Tamara Lopes. Pensamos no antes da pandemia, quantas pessoas se encontrariam nesses lugares? Nas barracas da praia da Barra ou nos rolês pelo Poço da Draga de Victor de Melo, somos conduzidos a pensar em nossas ligações com os nosso território. Não podemos esquecer do nosso belo pôr do sol, que nos rendeu tantos cartões postais, ele é trazido por Naldo Freitas acompanhado de um cacto emblemático, símbolo de resistência. Nossas raízes e memórias do sertão nos provocam um surto de sentimentos. Nágila Gonçalves nos mostra a simplicidade do interior, e quanta sabedoria existe nas imagens de Jaqueline Rodrigues e Jane Batista, nos conectamos também com a “casa de vó” da Anie Barreto. Logo somos transportados para o Azul que é intenso na rotina em forma de Poesia Visual da Flávia Almeida e do João Castro. A periferia é presente na fotografia resistente de Vitória Pereira e Wesley Farpa. No Sorriso simples nos perdermos, e no olhar sereno nos encontramos com Ozeias Araujo, na imagem onde a mãe e seu filho desfrutam de uma singela plenitude. A diversidade geográfica apresentada nas imagens de Iago Barreto e Bianca Tavares nos faz perceber que existem muitos lugares a serem contemplados, visitados e experimentados. Rafa Anacé traz sua cultura no olhar, ao mostrar uma menina correndo afoita para o rio, em um gesto natural de conexão com a natureza. A Ancestralidade também pode ser vista na foto-performance de Pedro Henrique Silva. Finalizamos esse trajeto com um lindo anoitecer, onde Mellissa Yagami nos traz o mistério e a beleza da fotografia noturna. Através das imagens da ExpoFoto #quarentena fomos deslocados no espaço/tempo, seguimos um trajeto fabulativo e territorial. Daqui é possível contemplar o mar, o rio, a periferia e o sertão. As fotografias aqui avistadas são de variados lugares e de realidades distintas, que também se constroem como conexões de afetos e memórias compartilhadas. 





Participam:
Agatha Creston (@agathacreston)
Anie Barreto (@aniebarreto)
Bianca Tavares (@marbi_st)
Claudia Xavier (@claudiaxavier_photografia)
Flávia Almeida (@flav.ish)
Iago Barreto (@iagobasoares)
Jaqueline Rodrigues (@florescimento)
João Castro (castro_joaov)
José Gleylson (@billgaleno)
Jane Batista (@jane_batistaa11)
Mellissa Yagami (@mellissayagami)
Nagila Gonçalves (@ataldenagila)
Naldo Freitas (@naldo_de_freitas)
Ozeias Araujo (@ozeiasfotografia)
Pedro Henrique Silva (@pretinho.da.silva)
Rafa Anacé (@rafa.lima06)
Tamara Lopes (@tamaralopesfotografia)
Victor de Melo (@victor_de_melo)
Vitória Pereira (@redvih)
Wesley Farpa (@wesleyfarpa)



Para download em PDF:
http://bit.ly/catalogoexpofoto





Curadores
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Gustavo Costa, 27 anos, fotógrafo integrante do Coletivo Zóio, militante do Movimento Negro, e atualmente professor do Ateliê de Fotografia do Centro Cultural do Bom Jardim. Nos últimos anos atua na formação de fotógrafos ministrando oficinas e cursos em instituições públicas e de iniciativas livres, além de produzir trabalhos autorais participando de exposições individuais e coletivas. Fotografa para dizer além da palavra, acreditando na fotografia como ferramenta de mudança social.
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Leo Silva é escritor, fotógrafo e videomaker. Começou a atuar na fotografia em 2015 na primeira exposição individual "Simples Cidade – Simplicidade", onde fotografa boa parte das comunidades que compõe o Grande Jangurussu. Em 2019 lançou um livro com o poeta Talles Azigon, SARAL #2, participando com suas fotografias. Abriu a segunda exposição individual "Meninos de Deus", que tem como tema um grupo de esporte da sua comunidade. Participou da Exposição Colaborativa BUDEGAS.
Trabalha com produção audiovisual, é um dos coladores e escreve na revista comunitária "Uma Filomena". É voluntário na Biblioteca Comunitária do Santa Filomena — Biblioteca da Filó e um dos idealizadores da ExpoFoto #quarentena, uma exposição fotográfica online.
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Yuri Juatama iniciou seus estudos com fotografia em 2016, passou pelas principais instituições de formação da cidade, Rede Cuca, Porto Iracema das Artes, Centro Cultural do Bom Jardim e hoje é aluno do Curso de Realização em Audiovisual na Vila das Artes. No ano de 2017, começa a estudar audiovisual e cinema, e participa na produção de 08 curtas. Tem contato com a fotografia autoral somente em 2018, participando de algumas exposições coletivas e individuais. Além do trabalho artístico, desenvolve um trabalho social na Serrinha no qual possui aproximação com os movimentos sociais e culturais do bairro.
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Taciana Oliveira é mãe de JP, cineasta, torcedora do Sport Club do Recife, apaixonada por fotografia, café, cinema, música e literatura. Coleciona memórias e afetos. Acredita no poder do abraço. Canta pra quem quiser ouvir: Ter bondade é ter coragem.  




por Leo Silva___



por Taciana Oliveira___


Apresentamos algumas das fotos que foram selecionadas e exibidas na última semana, no projeto ExpoFoto #Quarentena. Estas e outras fotografias estão no Instagram do Perigrafia: @coletivperigrafia 



por Taciana Oliveira __
Outro mar é um ensaio fotográfico produzido no ano de 2011, nos estados do Maranhão, Ceará e Piauí. O fotógrafo mineiro, Patrick Arley, nos oferece um registro documental, um olhar poético sobre uma estrutura social e cultural do sertão nordestino. Esta é a primeira série, de um total de três, que iremos apresentar sobre o olhar etnográfico de Patrick Arley.

Ensaio Outro Mar/Fotografia: Patrick Arley