SETHICO | NEXTO

 por Divulgação __




Convidamos vocês para uma travessia pelo Recife. Iniciamos pelas águas do Capibaribe, por onde muitas pessoas traficadas de África entraram no Brasil, empilhadas nos porões dos navios negreiros. Seguimos para a Cruz do Patrão, Igreja do Rosário dos Homens Pretos, a Ponte de Ferro, o Mercado da Boa Vista – que já foi um cemitério de negras e negros escravizados; a Casa da Cultura – Antiga Casa de Detenção do Recife; Monumento a Zumbi dos Palmares – quase invisível no meio da paisagem da Praça do Carmo e terminamos no Marco Zero, no exato encontro com o Rio, onde tudo começou. Esses lugares, hoje cartões postais da capital pernambucana, são o cenário e o símbolo do massacre de muitas vidas negras. Apesar de tudo isso, encontramos formas de sobreviver à feiura do mundo. A videoarte SETHICO se inspira na filosofia Kemética, do Antigo Egito, e traz uma figura mítica que utiliza uma máscara africana da etnia Fang, numa alusão a Seth, o deus egípcio do caos. Não o caos que estamos vivendo, de massacre da vida negra, indígena, dissidente, diaspórica, mas aquele que dá origem a tudo o que existe. É Seth quem protege e quem destrói o mal. Ele é capaz de criar e controlar as tempestades; de secar a terra e criar oásis no deserto. Seth também tem o trabalho de ajudar as almas a caminho do céu e, todas as noites, luta contra a serpente Apóphis – o próprio caos. É por vencer essa batalha diariamente que mundo ainda não foi devorado pelo caos. Seth é o juiz e Sethico, o seu julgamento.

LINK DA VIDEOARTE: https://nextope.com/sethico/

 

CATÁLOGO SETHICO

Este catálogo surge como um guia SETHICO da cidade do Recife. Iniciamos a nossa travessia pelas águas do Capibaribe, por onde muitas pessoas traficadas de África entraram no Brasil, empilhadas nos porões dos navios negreiros. Seguimos para a Cruz do Patrão, Igreja do Rosário dos Homens Pretos, a Ponte de Ferro, o Mercado da Boa Vista; a Casa da Cultura; Monumento a Zumbi dos Palmares e terminamos no Marco Zero, no exato encontro com o Rio, onde tudo começou. Esses lugares, hoje cartões postais da capital pernambucana, são o cenário e o símbolo do massacre de muitas vidas negras. Apesar de tudo isso, encontramos formas de sobreviver à feiura do mundo. Nos inspiramos no processo de pesquisa para a criação da videoarte SETHICO, do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido que trata sobre o caos do racismo estrutural na cidade do Recife, do século XIX e a escravização à COVID-19, em que 72% das mortes pela doença é de pessoas pretas e pardas.

 

LINK DO CATÁLOGO: https://nextope.com/catalogo/

NOSSA EQUIPE DO CATÁLOGO

 

AUTORIA

Wagner Montenegro e Andréa Veruska

 

ILUSTRAÇÃO

Wagner Montenegro

 

FOTOGRAFIA

Breno César

Felipe Correia

 

CRIAÇÃO DE LAMBES

Filipe Gondim

 

DIAGRAMAÇÃO

Aurora Jamelo

 

REVISÃO DE TEXTO

Heber Costa

 

COLABORAÇÃO:

Danielle Valentim

 

NOSSA EQUIPE DA VIDEOARTE

 

DIREÇÃO

Wagner Montenegro

 

 PRODUÇÃO EXECUTIVA

Andréa Veruska

 

ORIENTADORA DE PESQUISA / SULEADORA

Danielle Valentim

 

EQUIPE DE PESQUISA

Andréa Veruska

Wagner Montenegro

 

ROTEIRO

Andréa Veruska

Danielle Valentim

Wagner Montenegro

 

PESQUISA E CRIAÇÃO DE LAMBES

Filipe Gondim

 

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA/ FRAME DA VIDEOARTE

Breno César

 

EDIÇÃO, MONTAGEM E FINALIZAÇÃO

Felipe Correia

 

MÁSCARA FANG

Coleção Casa Africana

 

FIGURINO

Abdoulaye Dit Goumb Sow

Ousmane Diop

 

COSTUREIRO

Ousmane Diop

 

TRILHA SONORA ORIGINAL / SOUND DESIGN

Rafaella Orneles

 

SONS PERCUSSIVOS

Nino Souza

 

MIXAGEM E MASTERIZAÇÃO

Rafaella Orneles

 

SOM DIRETO E FOTOGRAFIA STILL

Camila Silva

 

DESIGN GRÁFICO

Aurora Jamelo

 

CRIAÇÃO DE HOTSITE

Diogo Mota | Vitrola Banana

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA

Rostand Tiago

 

SITE

www.nextope.com

 

INSTAGRAM

instagram.com/nexto.pe

 

FACEBOOK

fb.com/nexto.pe

 




NEXTO
: O Núcleo foi fundado pelos atores e arte-educadores Andréa Veruska e Wagner Montenegro em 2012, após anos de pesquisas e iniciativas em Teatro do Oprimido, método teatral elaborado por Augusto Boal nos anos 1970. Desde então, o coletivo realiza laboratórios, pesquisas, oficinas, criações artísticas e intercâmbios no Brasil e no exterior. O último trabalho audiovisual do grupo foi a websérie Ferida, permeada por performances e entrevistas que giram em torno das violências de gênero.