Diretora do Instituto Marielle Franco visita o Museu de História Afro-Americana nos EUA

 por Divulgação__



Diretor do Museu, Pretzer e a diretora do Instituto, Lígia. Foto: Luna Costa


Nesta terça-feira, 20 de junho, a diretora-executiva do Instituto Marielle Franco, Lígia Batista, visitou o Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, em Washington, D.C. (EUA). No encontro ela discutiu parcerias para o combate à violência política e de gênero, com a internacionalização das investigações envolvendo o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. 

A visita compõe da agenda da 53ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), da qual o Brasil faz parte. A participação da entidade no evento visa representar a voz e os direitos da comunidade afrodescendente e sua luta contra a discriminação racial. 

A visita tem o objetivo de agradecer o apoio que a instituição tem dado para visibilizar o crime cometido contra a vida de Marielle e Anderson promovendo a igualdade racial em toda a região. “Nós tivemos a oportunidade de compartilhar experiências, iniciativas e lutas na defesa dos direitos humanos e no combate à discriminação racial”, afirma a diretora-executiva do Instituto, Lígia Batista.

Em fevereiro deste ano, a Ministra da Igualdade Racial e irmã de Marielle, Anielle Franco, realizou uma visita ao Museu, ao lado da primeira-dama, Janja e, na ocasião, o curador sênior para história do equipamento, William Pretzer, disse que a vereadora “estará referenciada em uma das áreas do espaço”. 


O Museu

O Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana é um espaço dedicado a preservar, pesquisar e exibir a história, a cultura e as contribuições dos afrodescendentes nos Estados Unidos. “A visita foi uma oportunidade de aprendizado e inspiração para a equipe do Instituto, que poderá se aprofundar na rica história e nas lutas enfrentadas pela comunidade afro-americana”, pontua.

“Nossa participação na Assembleia foi mais um passo significativo do Instituto em sua missão de promover a igualdade racial, combater a discriminação e fortalecer a voz das minorias étnicas, como já fazemos no Brasil. Foi um espaço de muita troca e aprendizado, que vamos colocar em prática nas nossas ações”, finaliza.