“É a primeira vez que o MANJA sai de Pernambuco para tocar fora. Fazer rock já é complicado, e para quem vem da periferia, ainda mais. Mas é da dificuldade que vem a vitória. Estamos muito felizes em poder mostrar nossa música para o Brasil”, afirma o vocalista Oderk.
Marginal Intelecto: o primeiro álbum
Paralelamente à participação no concurso, o grupo finaliza o seu álbum de estreia, Marginal Intelecto, previsto para 2025. O disco reúne nove faixas costuradas por interlúdios que mesclam falas, ancestralidade e reflexões sociais, criando uma narrativa densa e diversa. Para o guitarrista Berna, o trabalho traduz o cotidiano da juventude periférica recifense: “É o que a gente vive de verdade: o racismo ambiental, as lutas internas, o grito de liberdade. O álbum retrata pessoas à margem, mas com a mente afiada para sobreviver”, explica.
O Grand Prix Amplifica é promovido pelo guitarrista Rafael Bittencourt (Angra) em parceria com a Vault Music. A iniciativa conta ainda com o apoio da Abramus, Clube do Ingresso, Roland do Brasil e da própria House of Legends, e pretende revelar novos talentos do rock nacional. Enquanto se prepara para subir ao palco em São Paulo, o MANJA também lança uma campanha de venda de camisetas para financiar a viagem. “A gente leva não só nossa música, mas também a voz da quebrada, das periferias de Olinda e Recife, que merecem ser ouvidas”, completa Oderk.
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Camiseta Karma Urbano |
A trajetória da MANJA é contada pelo Instagram e o Tiktok da banda, que tem dois singles lançados: Karma Urbano (2023) e Despedida (2023). Também nas redes sociais, o grupo está com uma campanha de arrecadação para as passagens até São Paulo. Com a arte do single Karma Urbano, assinada pela designer Karen Leão e disponível em todos os tamanhos (P ao 5XG), a blusa pode ser adquirida por R$ 100.Mais informações: linktr.ee/manja.noise
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