Melancolia, Barbárie e Solidão: Um olhar dialético-discursivo para o conto El Árbol de Oro de Ana María Matute

 por Ariel Montes Lima__


 



MELANCOLIA, BARBÁRIE E SOLIDÃO: UM OLHAR DIALÉTICO-DISCURSIVO PARA O CONTO EL ÁRBOL DE ORO DE ANA MARÍA MATUTE

 

RESUMO: Nesse artigo, almejo discutir o conto Él Árbol de Oro, da autora espanhola Ana María Matute. Para tanto, proponho um olhar baseado na materialidade discursiva do texto. Para tanto, foi empregada a pesquisa bibliográfica. Argumento que a narradora-personagem desse conto estabelece sua proposta enunciativa em um jogo dialético. 


Palavras-chave: Literatura Espanhola. Dialética. Análise do Discurso. Guerra Civil Espanhola.

 

1.INTRODUÇÃO


O presente trabalho busca analisar o conto El Árbol de Oro, da escritora espanhola Ana María Matute. Nesse mister, procuramos evidenciar a possibilidade de uma leitura discursiva da obra; é dizer: tendo como enfoque não os processos de criação poética ou suas estruturas narrativas, mas o sentido semiótico e social encenado através de suas escolhas no processo de escrita e compilação dos fatos apresentados no conto.


Nosso artigo, entrementes, está dividido em quatro seções, nas quais apresentamos, consecutivamente: os parâmetros e fundamentos teóricos sustentantes da Análise do Discurso (AD), o contexto histórico circundante da vida de Matute e, por conseguinte, “pano de fundo” de sua criação, a síntese da temática e do conteúdo e, por fim, a análise da obra per se.


2.1FUNDAMENTOS DA ANÁLISE DISCURSIVA


A análise do discurso (AD) é um ramo interdisciplinar da linguística, transpassada por saberes vinculados à antropologia, história, artes e outros ramos das ciências humanas (SILVA, 2004). Essa, por sua vez,


emergiu em uma conjuntura de crise. Em maio de 1968, estudantes manifestavam-se nas universidades francesas de Nanterre e Sorbonne. Reivindicavam contra a rigidez do sistema educacional. Charles De Gaulle, o presidente-general da época, esmagava as greves com ações policiais no Quatier Latin. A França passava por uma convulsão interna, os estudantes lutavam ainda por grandes utopias e a tensão relacionava-se diretamente com a política. (MAZZOLA, 2009, p. 07).


Contando, desde sua gênese, com uma abordagem multidimensional endossada pelo movimento de pensadores de diferentes áreas, a AD assume seu contorno atual com os trabalhos de Pêcheux, que a insere dentro do âmbito dos estudos da linguagem (idem, p. 08).


Para Orlandi (2005, p. 11, grifo da autora), “Pêcheux pensa o sentido como sendo regulado no tempo e espaço da prática humana, de-centralizando o conceito de subjetividade e limitando a autonomia do objeto linguístico. ” Nesse sentido, o autor propõe uma crítica ao “objetivismo abstrato e ao subjetivismo idealista, a Análise de Discurso não trabalha nem com um sujeito onipotente nem comum sistema totalmente autônomo (a língua é relativamente autônoma) ” (idem).


Nesse sentido, a análise discursiva se estabelece através de uma visão multidimensional, na qual não se leva em conta apenas o dito, mas o contexto em que se disse, o modo se articulou, quem falou e com qual fim tal discurso foi emitido. Enfim a materialidade linguística movimentada na ação discursiva implica a (re)criação de sentidos a partir do uso intencional, consciente ou não, de recursos comunicativos (PÊCHEUX, 1983).


Destarte, a abordagem da AD se difere da crítica literária por seu carácter multidimensional e transdisciplinar, não se interessando apenas pela historicidade do texto ou por sua construção estética, mas pelos efeitos de sentidos produzidos na cena em que esse se insere (MAINGUENEAU, 2005).


2.2CONTEXTO HISTÓRICO


Ana María Matute nasceu em 26 de julho de 1925 na cidade de Barcelona. Falecida em 25 de junho de 2014, Matute foi considerada uma das vozes mais relevantes da literatura hispânica do século XX.


A autora cresceu durante a Segunda República Espanhola (1931-1939), um período marcado pela instabilidade política na Espanha. Durante este tempo, as tensões crescentes entre as facções de esquerda e de direita na Espanha, estiveram muito presentes na península. Tal tensão deu início a um período de grande instabilidade política que culminou no golpe de Estado liderado pelo General Francisco Franco em 1936 e na Guerra Civil Espanhola, que durou de 1936 a 1939 (PENA, 2023).


Durante a Guerra Civil Espanhola, a família da escritora se transladou para sua casa de verão em Mansilla de la Sierra, uma pequena comunidade rural perto de Logroño. Tal mudança impactou significativo em sua vida e em sua escrita. Cenários rurais como esse são retomados no conto aqui analisado: El Árbol de Oro.


Aos 17 anos, a autora escreveu Pequeño Teatro, sua primeira novela (GELI, 2023). Essa, em 1954 iria render-lhe o Prêmio Nadal. Ademais, casou-se em 1952 com o escritor Eugenio de Goichoechea, cujos problemas matrimoniais marcaram tanto a sua vida como sua obra literária (idem).


Nesse ínterim, finda a Guerra Civil, a Espanha submergiu em uma ditadura sob o comando de Franco (1939-1975). Ao longo de tal período, a liberdade de expressão foi duramente restrita e muitos escritores e artistas foram censurados ou perseguidos pelo governo (RAMOS, 2020). A obra Los Abel (1948) é desse período.  


2.3ANÁLISE TEMÁTICA E NARRATIVA


El Árbol de Oro é um conto publicado no ano de 1961. A narrativa aborda a infância e a imaginação. Na obra narrada em primeira pessoa, a personagem central relata ter se visto obrigada a permanecer na aldeia de seu avô por não estar bem de saúde. Assim, ela passa a frequentar a escola de D. Leocádia, uma mulher severa e fechada. Ali, ela se depara com a figura de Ivo, um menino pobre responsável por ajudar a professora buscando os livros na torre da escola. Esse afirmava ali existir uma árvore de ouro sempre bela fosse no inverno ou no verão.


Ao longo da história, a personagem consegue, afinal, ir à torre. Contudo, ao chegar lá, não vislumbra árvore alguma. Ao final do conto, todavia, já mais velha, dois anos depois do primeiro ocorrido, a narradora se depara com a referida árvore diante do túmulo do menino Ivo, morto ainda na infância.


De pronto, é importante assinalarmos que a prosa de Matute figura como uma criação distinta das de seu tempo. Nesse sentido, “a força simbólica das imagens literárias criadas por Ana María Matute constitui um elemento que distingue sua escrita romanesca. ” (MARÇAL, 2012, p. 283).


La autora, Ana María Matute, retrata esta escena común en sus historias de la vida rural. Los niños, sometidos a condiciones arduas de vivir, no tenían mucha esperanza para el porvenir. Sin la imaginación, la vida real de los niños rurales parecía aburrida, desolada, llena de tristeza. En “El árbol de oro,” la autora se centra en la psiquis joven y la imaginación como temas prominentes del cuento. Por el uso de sus personajes jóvenes en este cuento, Matute demuestra la inocencia y la importancia de la imaginación (COVELLI, 2015, p. 40).


Desse modo, a prosa de Matute não pode ser lida apenas pelo viés literal. Pelo contrário, seu tema e seu modo narrativo emergem em um processo. A miúde, a dureza crua, literal e autoevidente da realidade é confrontada com a abstração imaginativa da criança (aqui materializada na figura de Ivo).


O contexto de desesperança, miséria e caos, outrossim, se mescla com a significação metafísica da árvore de ouro. O jogo dialógico realidade-metafísica também se manifesta na figura das personagens: por um lado, a narradora assume, a princípio, uma posição materialista e duvidosa com relação às fantasias de Ivo. Por outro, essa também evidencia um desejo por compartilhar da capacidade de significação plasmada pelo aspecto imaginativo do menino.


Ademais, é bastante emblemático o fato de, ao primeiro parágrafo, a narradora demarcar não fazer parte do contexto rural das demais crianças. Existe, pois, uma relação de desidentificação, um estranhamento frente a alteridade, que se evidencia, sobretudo, na perspectiva da visão de mundo de cada um. Enquanto a personagem provém da cidade, do mundo racional e (em alguma medida) economicamente mais adiantado, Ivo provinha do meio mais pobre, rural e, portanto, menos propício ao pensar racionalista.


O conflito central, destarte, pode ser lido também como a querela por uma construção de sentido do sofrimento causado por viver em um mundo de aparente ilogicidade. Por essa perspectiva, o processo dialógico é completo, uma vez que in primo loco, ocorre o embate das ideias proposto pelas figuras em questão. Contudo, ao fim, quando a narradora vislumbra, afinal, a árvore dourada, já com os olhos da maturidade fitando o passado pueril de um menino cuja vida foi ceifada ainda na infância, ela consegue compreender, em um processo catártico, a função da imaginação frente à asperidade.


Isso não significa a rendição da racionalidade à credulidade ou à fantasiação por si mesma. Ao contrário, o processo em questão soa como sublimação do racional, já capaz de reconhecer a própria natureza caótica da existência, que não pode ser totalmente entendida enquanto processo lógico. Fantasiar aqui, pois, não significa abandonar a razão, mas transcendê-la. Afinal, compreender não implica, necessariamente, deixar de sofrer; ao passo que a fantasia possibilita um modo de ser dotado de esperança em um porvir que -como para Ivo- talvez nunca chegue. Mas, a própria esperança basta para suportar o presente que, só com a razão, é insuportável.


2.4AS ESCOLHAS DISCURSIVAS E A ESTRUTURA DIALÓGICA DA NARRATIVA


O estilo de Matute costuma destacar-se por uma aparente simplicidade da forma em união com a densidade do conteúdo (POTOK, 2018). O início do conto enfatiza esse traço estilístico, ao passo que se dá com extrema objetividade: “Asistí durante un otoño a la escuela de la señorita Leocadia, en la aldea, porque mi salud no andaba bien y el abuelo retrasó mi vuelta a la ciudad. ” (MATUTE, p. 32)


Nessa estreita passagem, além de sermos apresentados à personagem central do conto as características gerais que a rodeiam, quais: o período em que a história se passa (outono), o lugar da narração (aldeia), o motivo da história (não poder regressar à cidade, à causa de sua saúde debilitada), com quem ela permanecia (o avô) e qual sua origem (a cidade); também nos deparamos com o discurso feito em primeira pessoa. Semelhante ferramenta aproxima o leitor de quem narra, familiarizando e sensibilizando o público frente à verossimilhança que o relato pessoal oferece.


Assim sendo, há também o elemento tonal da fala. É dizer: não só depreendemos o que é dito, mas o modo como a personagem opta por utilizar, o tom de sua fala e qual efeito de sentido é, então, produzido. De pronto, devemos distinguir a autora da narradora, tal que, ainda que aqui a narrativa se dê por um plano de primeira pessoa, quem narra não é Ana María Matute, ainda que tal recurso provoque essa impressão.


Por essa perspectiva, cumpre ainda enfatizar que a visão testemunhal do ocorrido implica, inescapavelmente, um apelo à memória, tal que é claro a escolha da narradora-personagem da ordem dos fatos, sua relevância e perspectiva. Podemos evidenciar essa escolha quando ela opta por empregar o termo un otoño. Ou seja: há uma imprecisão temporal, cujo objetivo é, provavelmente, enfatizar o sentido de universalidade proposto adiante.


Mais adiante, a narrativa se encaminha para a figura de Ivo, ao que a narradora sublinha:


Quizá lo que más se envidiaba de Ivo era la posesión de la codiciada llave de la torrecita. Ésta era, en efecto, uma pequeña torre situada en ángulo de la escuela, en cuyo interior se guardaban los libros de lectura. Allí entraba Ivo a buscarlos, y allí volvía a dejarlos, al terminar la clase (idem, grifo da autora).


A esse ponto, a narrativa incorre na figura da torrecita. A torre, destarte, é rodeada por distintas simbologias, estando comumente associada ao isolamento e à meditação (POTOK, 2018). No tarot de Rider-Waite, a carta da torre ainda traz o viés da destruição iminente, da catástrofe e do distanciamento do sagrado (WAITE, 1910). Jodorowsky (2009), contudo, aponta a simbologia da torre como uma possibilidade alternativa: uma distinta visão da realidade, uma nova perspectiva, dada sua constituição, que lhe confere maior amplitude de observação.


Assim, pois, podemos associar a torre, enquanto o lugar no qual se guardam os livros, com a proposta semiótica de Jodorowsky. Isso implica também que assumamos o carácter pedagógico da escrita (direcionada ao público infantil), dado o papel fundador da leitura no desenvolvimento da imaginação de Ivo.


Não obstante, mais do que uma pedagogia subjacente, o isolamento material do saber no espaço da torre e o aislamento do sujeito idealista frente à dureza telúrica da realidade corroboram para a visão pressagística do conto. Pontue-se, porém, que, aqui, o “mal-agouro” tem natureza semiótica, e não mística. O mal-estar diante de uma sociedade fracassada é subentendido e seus efeitos já são pressupostos desde o primeiro momento. Desse modo, a resolução trágica já é antecipada pelo éthos de desesperança construído pela autora no tocante aos aspectos centrais do conto.


Tal construção, entrementes, caracteriza-se por constantes oposições entre os cenários, sejam eles mentais ou materiais, qual ocorre nos discursos de Ivo sobre a árvore:


Entonces Ivo me explicó:

 —Veo un árbol de oro. Un árbol completamente de oro: ramas, tronco, hojas... ¿sabes? Las hojas no se caen nunca. En verano, en invierno, siempre. Resplandece mucho; tanto, que tengo que cerrar los ojos para que no me duelan (MATUTE, p. 33).


Confrontados com a visão fisicista da narradora, que assim descreve sua ida à torre dos livros:


Vacié mi hucha, y, por fin, conseguí la codiciada llave. Mis manos temblaban de emoción cuando entré en el cuartito de la torre. Allí estaba el cajón. Lo aparté y vi brillar la rendija en la oscuridad. Me agaché y miré.

Cuando la luz dejó de cegarme, mi ojo derecho sólo descubrió una cosa: la seca tierra de la llanura alargándose hacia el cielo.

Nada más. Lo mismo que se veía desde las ventanas altas. La tierra desnuda y yerma, y nada más que la tierra. Tuve una gran decepción y la seguridad de que me habían estafado. No sabía cómo ni de qué manera, pero me habían estafado. Olvidé la llave y el árbol de oro.

Antes de que llegaran las nieves regresé a la ciudad (MATUTE, p. 34).


A esse tempo, percebemos o corte brusco da narradora. Nota-se a ruptura de uma esperança tênue de, mesmo frente a uma tórrida racionalidade, poder, infantilmente, fantasiar e, sobretudo, crer no fantasioso.


Na mesma passagem, a personagem sublinha o sentimento de traição. Tal sentimento, me parece, não se refere ao que ela crê ser uma mentira de Ivo. Ao contrário, a traição soa muito mais dirigida à traição da própria menina, a qual, a custa de uma fantasia, trai seus valores de realidade plasmados na razão. A personagem, que via a realidade ut quid est tenta experimentar o irreal, mas, ao fazê-lo, somente se lhe apresenta uma realidade seca, abandonada e decadente.


Enfim, a descoberta da real natureza da torre também se poderia ler como o confronto com a própria vida, vista doravante com olhos de maturidade.


Tradicionalmente, Matute poderia concluir seu conto aqui, com um corte narrativo capaz de endossar a reflexão, tal qual a primeira emprega na obra El Niño Que No Sabía Jugar. Contudo, a autora acrescenta um epílogo ao conto:


Algo me vino a la memoria, como un sueño, y pensé: “Es un árbol de oro”. Busqué al pie del árbol, y no tardé en dar con una crucecilla de hierro negro, mohosa por la lluvia. Mientras la enderezaba, leí:

IVO MÁRQUEZ, DE DIEZ AÑOS DE EDAD.

Y no daba tristeza alguna, sino, tal vez, una extraña y muy grande alegría (MATUTE, p. 34).


Afinal, a estrutura dialógica de embate entre o realismo e o idealismo encontra, nessa última passagem, sua síntese. Em uma transcendência da objetividade, a protagonista se lembra da inocência infantil experimentada na figura de Ivo Márquez. À maneira de uma reminiscência platônica, cujo conceito propõe a compreensão do real como uma memória do ideal, a narradora-personagem compreende a natureza da árvore de ouro ao vislumbrar a lápide do menino.


Aqui, a dor de viver uma existência miserável é sublimada através da compreensão e aceitação da transitividade da própria vida. Mais do isso, contudo, a morte de Ivo ainda infante e o confronto dessa realidade pela protagonista coroada pela incompreensível alegria expressada na última oração figura como o estágio final e concluinte de um ciclo de sofrimento: a transcendência da dor pela posição estoica frente ao imutável.


Enfim, a conclusão dada no epílogo é, precisamente, o que dá sentido à narrativa anteriormente apresentada. Sem ele, a própria estrutura dialógica seria incompleta.


3.CONSIDERAÇÕES FINAIS


No presente artigo, analisamos o conto El Árbol de Oro. Foi possível observarmos que o conto em questão se organiza a partir de um plano dialógico, no qual as duas personagens centrais figuram como partes opostas, cujas visões de mundo representam duas posições antagônicas frente a dureza da realidade.


A partir de tal perspectiva, percebemos que a escolha dos episódios, a forma como se dá a narrativa e as imagens simbólicas aqui empregadas confluem para gerar a ideia de embate de ideias. Contudo, o conflito não se dá, necessariamente, apenas enquanto disputa pela chave da torre, mas como uma concorrência de ideias e perspectivas de interpretação da realidade de sofrimento do mundo como tal.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Ariel Montes Lima
é pessoa trans non-binary, psicanalista, escritora e professora. Em 2022, publicou os livros Poemas de Ariel (TAUP), Sínteses: Entre o Poético e o Filosófico (Worges Ed.) e Ensaios Sobre o Relativismo Linguístico (Arche). Atua como professora bolsista de língua espanhola na UFMT, além de coordenar o Projeto Ikebana Cultural, do qual foi membro-fundadora.