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 por Divulgação__



 por Carlos Monteiro__  


Fotografia: Carlos Monteiro




 por Carlos Monteiro___

 


Fotografia: Carlos Monteiro



por Carlos Monteiro__

 


por Carlos Monteiro__

                    

Foto: Carlos Monteiro

 por Carlos Monteiro__


Foto: Carlos Monteiro

 

por Carlos Monteiro__


Fotografia: Carlos Monteiro

 por Lisiane Forte__

 

Fotografia: Lisiane Forte

 

 por Divulgação__

 


 

por Divulgação__



 

por Taciana Oliveira__



Fotografia: Toa Heftiba


 

 

por Taciana Oliveira___


Fotografia: Distância/ Movimentos de Dança, por Vagner Gonzaga

 por Lisiane Forte__


Feirinha da Beira Mar/ Foto: Lisiane Forte

 

por Taciana Oliveira___

 

Inspirada no poema "Retrato", de Cecília Meireles, a fotógrafa Gisele Carvallo produziu o ensaio fotográfico “Em que Espelho ficou Perdida a minha Face”.  Na seção Fotogramas desta edição, Gisele nos convida a conhecer o seu mais recente trabalho:

Nossa vida é feita de momentos. Momentos efêmeros como o semáforo que oscila rapidamente entre as três cores. Como o caminho da queda do chuvisco. Um piscar de olhos... e passou. Às vezes gostaríamos que os momentos fossem eternos. Mas não são. Outras vezes, no meio da dor, queremos que os momentos voem. E é assim, tudo passa. Tudo segue seu curso nesse caminho que é a vida.

Somos efêmeros. Somos apenas momentos. Somos um sopro.

Aliás, não somos. Estamos.

Foi nisso que me inspirei para fazer este trabalho. Eu adoro vivenciar a fotografia artística, a fotografia narrativa, essa fotografia que mexe com todos os sentidos. O ato de criação é uma experiência renovadora, às vezes dolorosa, que sai do âmago do ser.

O nome deste projeto é "Em que Espelho ficou Perdida a minha Face"? A série fotográfica foi inspirada no poema "Retrato", de Cecília Meireles:

Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
a minha face?

A modelo e atriz que me acompanhou nessa jornada foi a querida LaneLunaLuz Cardoso. Uma interpretação maravilhosa! Ela entrou em corpo e alma nesse projeto. O encarregado da maquiagem foi Gera Sales e a fotógrafa Eliza Alburquerque me auxiliou em tudo no dia das fotos.


A papoula, símbolo dos sonhos, está presente em quase todas as fotos. Exatamente como o símbolo de tesouros que nos acompanham durante a nossa vida. Ora os temos conosco, ora os perdemos, ora os reencontramos.

Escolhi essa trilha sonora: Only Time, de Enya, porque ela é exatamente uma ode ao tempo.

O que se foi. O que detemos. O que virá. Momentos.


 

por Taciana Oliveira__


Na seção Fotogramas desta semana convidamos a fotógrafa e poeta, Gisele Carvallo. Nesta edição apresentamos cinco fotografias do projeto Recife Anfíbio, contemplado pela Lei Aldir Blanc (sob incentivo do governo do Estado de Pernambuco). Para saber mais sobre o projeto clique aqui.


 por Taciana Oliveira__


Na seção Fotogramas desta semana convidamos o fotógrafo e músico, Kleber Santana. Nesta edição apresentamos cinco fotografias do projeto Recife Anfíbio, contemplado pela Lei Aldir Blanc (sob incentivo do governo do Estado de Pernambuco). Para saber mais sobre o projeto clique aqui.


 

por Taciana Oliveira___


Retomando a nossa série de grandes nomes da fotografia, apresentamos nesta edição a narrativa visual da genial Annie Leibovitz, fotógrafa americana que imprimiu seu estilo ousado e intimista nas páginas das revistas Rolling Stone e Vanity Fair. No documentário Annie Leibovitz: A Vida Através das Lentes, dirigido por sua irmã Barbara Leibovitz, somos convidados a conhecer a evolução do processo artístico, detalhes da trajetória familiar e afetiva de um dos nomes mais representativos da história da fotografia contemporânea. O fazer fotográfico de Annie não apenas transitou no universo musical e na moda, mas também na denúncia dos conflitos armados e no cerco a Saravejo. Companheira de Susan Sontag, fotografou os instantes finais da escritora americana, a quem nomeou como responsável por colocar o seu trabalho em um novo patamar. Em um dos seus depoimentos para o documentário, Annie Leibovitz sentencia: O que é a vida de um fotógrafo senão uma vida através das lentes?

Bette Midler/Fotografia de Annie Leibovitz

por Taciana Oliveira__


Para esta edição apresentamos o trabalho de Ruth Orkin, autora da fotografia emblemática “American Girl in Italy” (Florença, 1951). Mary Engel, filha e representante legal do patrimônio da fotógrafa americana, relata em uma matéria publicada em 17/03/2017 no portal de notícias da CNN: “a foto é mais relevante agora do que nunca pelo que realmente representa: independência, liberdade e autodeterminação”.


Foi do encontro casual de Jinx Allen (Ninalee Craig) e Orkin no escritório da American Express na Itália (onde se fazia antigamente o envio de cartas, telegramas, ligações e troca de dinheiro) que surgiu a ideia para uma sessão de fotos: "Ruth me disse, “Ei, quer saber, eu provavelmente posso ganhar um pouco de dinheiro se andarmos por aí e mostrarmos como é ser uma mulher sozinha”, Ninalee recorda.


As duas saíram pelas ruas de Florença na manhã seguinte. A imagem de Ninalee caminhando por um “corredor de homens” foi uma das primeiras que Orkin fotografou. Ela ainda a clicou de um ângulo diferente antes de continuarem a capturar outras cenas italianas: cafés, monumentos, praças.... O ensaio durou cerca de duas horas e elas seguiram caminhos diferentes, embora não por muito tempo. Novamente se encontraram em Paris e Veneza e tiraram mais fotos para a série criada por Orkin. As fotos foram exibidas na revista Cosmopolitan (1952) em um ensaio fotográfico, "When You Travel Alone”.


No artigo publicado no blog FHOX, “Ruth Orkin e a enigmática fotografia American Girl in Italy”, a fotógrafa e Doutora e Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Amanda Leite, escreve: O livro de Dorrit Harazim, O instante certo (2016), cita campanhas que circularam na Internet inspiradas pela fotografia de Orkin e que rapidamente tornaram-se virais. Harazim (2016, p. 133) aponta que o vídeo 10 Hours of Walking in New York as a Woman, de 2014, por exemplo, ganhou grande projeção, “com apenas 118 segundos de duração, ele obteve 10 milhões de cliques em menos de 24 horas e hoje, ultrapassa os 40 milhões de visitantes […] com mais de 140 mil comentários”. O vídeo protagonizado pela atriz Shoshana B. Roberts procura explorar o assédio sexual que as mulheres sofrem diariamente nas ruas (não apenas em Nova Iorque, mas em todo o mundo). Outras campanhas caminharam nesta mesma direção, mas, a fotógrafa teria desejado produzir este tipo de narrativa?


(…) O ensaio fotográfico de Orkin foi publicado na revista feminina Cosmopolitan, em 1952. O reconhecimento de American Girl in Italy, veio duas décadas depois e, ainda hoje é um dos pôsteres mais vendidos em todo o mundo. Para Harazim (2016, p. 136) a fotografia se consolidou junto ao “feminismo militante que brotou com a revolução sexual dos anos 1970”. Assim, “o que fora conhecido como celebração de uma independência feminina despreocupada, atrevida e bem-humorada passou a ser interpretado como prova de impotência da mulher num mundo dominado por machos e machistas”.


Circula na internet uma citação atribuída a Ruth Orkin, que se não foi dita por ela traduz muito da sua trajetória: Minha mãe disse que, quando eu era jovem, eu dizia constantemente: olhe para isso - olhe para aquilo. Acho que tirar fotos deve ser minha maneira de pedir às pessoas que vejam isso - vejam aquilo. Se minhas fotos fazem o espectador sentir o que eu senti quando as tirei pela primeira vez - Não é engraçado ... terrível ... comovente ... lindo? - então eu cumpri meu propósito.


Selecionei cinco fotografias que ilustram um pouco da premiada carreira de Orkin para nossa série de grandes nomes da fotografia e do fotojornalismo.


American Girl in Italy, 1951

 por Taciana Oliveira__


Uma série apresentando o trabalho de grandes nomes da fotografia e do fotojornalismo. Nesta edição começamos com Carol Guzy, fotógrafa americana premiada com quatros Pulitzer na categoria jornalismo: Quando estou fotografando, eu penso - como qualquer socorrista ou trabalhador de resgate que lida com uma tragédia - você tem que ter alguma barreira protetora ao redor do seu coração para poder fazer o seu trabalho. Você tende a ter uma reação retardada às coisas. Eu sinto as coisas mais profundamente depois que coloco a câmera de lado.


Refugiados em Kosovo, 1999

 por Mirada e Divulgação__


Fotografia:Gustavo Costa