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por
Taciana Oliveira__
O
itinerário biográfico de Bianor Mendonça na cultura popular do
Estado de Pernambuco é tema de uma publicação assinada pela historiadora Carla Maria de Almeida e pelo antropólogo Cássio Raniere
Ribeiro da Silva. Bianor Mendonça é uma das figuras responsáveis
pela construção da identidade social e artística do município de
Camaragibe. Os resultados desse projeto, incentivado pelo Funcultura
- Secretaria de Cultura e Governo do Estado de Pernambuco, podem ser
acessados no site desenvolvido por Ticiano Arraes e na publicação
Bianor-Trajetórias e Memórias, disponibilizada para download gratuito na plataforma digital. Conversei com o Coordenador Geral do
projeto Ângelo Fábio, sobre os detalhes da produção e os próximos
passos para sua continuidade.
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Bianor Mendonça / Acervo da Família |
por Taciana Oliveira__
BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico.
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa segunda publicação apresenta o trabalho da fotógrafa Joyce S. Vidal.
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa segunda publicação apresenta o trabalho da fotógrafa Joyce S. Vidal.
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Bodega do Edmundo / Fotografia: Joyce S. Vidal |
por Taciana Oliveira__
BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico.
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa terceira publicação apresenta o trabalho da fotógrafa Lucianna Silveira.
por Taciana Oliveira__
BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico.
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa sexta publicação apresenta o trabalho do fotógrafo Gustavo Costa.
Fotografia: Gustavo Costa |
por Taciana Oliveira__
Um grupo de artistas cearenses se conectaram nos diversos formatos audiovisuais para recriar e apresentar o universo sonoro/visual das bodegas. Seguindo a narrativa que bodegas são muito mais do que espaços comerciais, mas também “caixas de histórias” e pontos de lazer para moradores das comunidades, o trabalho expõe não apenas a realidade dos personagens fotografados, mas representa o contexto afetivo, a identidade social de cada artista. O resultado desse encontro foi apresentado no último mês de dezembro de 2019, no Carnaúba Cultural em Fortaleza. A exposição BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! traz a atmosfera física e sonora de espaços nascedouros de encontros periféricos, aglutinadores de memórias e vínculos afetivos. Apresentamos na edição desse mês do Mirada uma série com publicações de trabalhos que compõem a exposição. Alguns dos criadores do projeto toparam participar de uma entrevista, e o nosso bate-papo virtual aprofundou questões sobre cidadania e o fazer artístico como referência de articulação social. Para acessar fotografias e intervenções promovidas pelos artistas na exposição, visitem as sessões Corredor Literário e Fotogramas. Abaixo, segue a entrevista. A budega está aberta!
por Taciana Oliveira__
BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico.
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa quarta publicação apresenta o trabalho do fotógrafo Yuri Juatama.
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Foto: Yuri Juatama |
por Taciana Oliveira__
BUDEGAS, mais que vendinhas, elos! é uma exposição promovida por nove artistas cearenses. Ela dialoga com a memória e geografia afetiva da periferia, revelando sons, imagens e palavras desse cotidiano periférico.
Gustavo Costa, um dos artistas, explica: A Budega cearense é espaço de “manutenção da nossa vida". Nas seções Fotogramas e Corredor de Criação iremos apresentar uma série com algumas das obras expostas no Carnaúba Cultural. A nossa sétima publicação apresenta os trabalhos de Karine Araújo e Junior Cavalcante.
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Católogo da Exposição |
por
Cristina Huggins___
De
tanto olhar as grades, seu olhar
esmoreceu
e nada mais aferra.
Como
se houvesse só grades na Terra:
grades,
apenas grades para olhar.
Rilke,
A pantera

Quantos
gritos cabem no silêncio dessa cidade? O média-metragem da
diretora é também uma pergunta que rouba o sossego. No
filme, a cidade é melancólica, assombrada pelo descaso e pela
incerteza. Suas personagens, “panteras-bípedes”, aprisionadas
nessa urbe nada gentil, deambulam pelas ruas, atormentadas em meio à
nostalgia e à angústia. Uma delas vagueia até esbarrar na
mesma porta. Confere a residência, velha conhecida, e tomba o corpo
fatigado na mesma cama. É noite. É dia. É noite. É dia. É noite.
É dia... Desperta, sufocada por um cotidiano linear.
“Uma
cidade é um corpo de pedra com um rosto”, escreveu Machado de
Assis. Taciana mostra o rosto de sua cidade. Ousada, evita
obviedades. Escolhe uma vereda tortuosa para dialogar com o
espectador. Dispensa a narrativa esperada, conduzida pela palavra, e
constrói uma crônica imagética que flerta com a música. Na tela,
passeiam tipos insones, alucinados, atordoados, perdidos; mas
igualmente solidários, generosos, puros e, às vezes, confiantes.
Ela incorpora cada um deles como alter egos e convoca a
sociedade à reflexão.
O
destemor e a singularidade da cineasta chamam a atenção. É preciso
valentia para fazer perguntas lancinantes e cortar o próprio
músculo. Ela tem essa coragem. Não receia sangrar. Como Saramago,
brada aos sete ventos: “Se tens um coração de ferro, bom
proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia”. Seu
trabalho é faca amolada. Fere, mas também emancipa. As cores
incidentais, a generosidade de pessoas de uma comunidade humilde e a
inocência de uma criança-anjo — punctum de uma cena hostil
—, entremeadas no cenário sombrio do filme, acenam para respostas
e uma esperança de cidade harmônica possível.
Neste
e-book, estão reunidos frames e fotografias da
diretora, textos de convidados, e de escritores selecionados por ela
para integrar a edição. Apreciar esse material é empreender uma
jornada pela visão de Taciana sobre viver e conviver nas metrópoles
de hoje. O e-book e o média-metragem fazem parte dos trabalhos
levados ao público pela Galeria do Meio-dia, projeto da Garagem 94,
em 2018.
________________________________________
Cristina
Huggins é especialista em Linguística aplicada(UFPE). Tem
formação em Estudos Hispânicos (Salamanca, Espanha). Sua
experiência inclui ensino, pesquisa, produção de textos e
tradução.
__________________________Abaixo você pode assistir o trailer do filme e visualizar o catálogo da exposição.
por Taciana Oliveira___
No
último mês de março o Centro Cultural Banco do Nordeste em
Fortaleza promoveu A Imagem da Palavra: Oficina Criativa de
Narrativas Visuais. Na programação conceitos básicos sobre as afinidades das narrativas literárias e cinematográficas. Foram três
dias de conversas, atividades teóricas e práticas relativas à concepção de roteiros para a produção de quatro
videopoemas.
por Taciana Oliveira__
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Miguel
Rude é natural de Natal, Rio Grande do Norte. Formado em Artes
Plásticas pela UFRN, é professor, ilustrador, caricaturista,
ativista e pai. Em nossa conversa pontua: Não
existe autodidata. A não ser que você more numa ilha"
1
- Há quanto tempo você atua no mercado?
Desde
1998 produzia fanzines, e aqui e acolá fazia esboços para pessoas
que pediam projetos. Não me sentia seguro de desenhar. Mas fazia o
esboço das ideias e repassava para os desenhistas que produziam
comigo os zines da época. Abri uma loja em 2008 e terceirizava
algumas coisas. No final das contas tive que fazer eu mesmo muita
coisa, porque as pessoas começaram a se ocupar com seus projetos
pessoais.
2
- Quais suas principais influências?
Em termos de traço, acho difícil citar um nome. Não tenho realmente alguém que me influenciou. Mas em relação a arte-final, vou citar o estilo mangá. Na produção de mangás é raro creditar assistentes. Acho que na arte-final ocidental posso citar apenas um cara chamado Dale Keown. Nacionalmente me inspiro mais na carreira e filosofia de vida do Maurício de Sousa, Ziraldo, Laerte, Angeli, Max Andrade e Thiago Spyked.
Em termos de traço, acho difícil citar um nome. Não tenho realmente alguém que me influenciou. Mas em relação a arte-final, vou citar o estilo mangá. Na produção de mangás é raro creditar assistentes. Acho que na arte-final ocidental posso citar apenas um cara chamado Dale Keown. Nacionalmente me inspiro mais na carreira e filosofia de vida do Maurício de Sousa, Ziraldo, Laerte, Angeli, Max Andrade e Thiago Spyked.
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by Miguel Rude |
3-
Fala um pouco da tua formação como caricaturista/ilustrador.
Muitos
"floreiam" suas história de vida e sofrimento até a
chegada ao topo. Eu nunca cheguei no topo de nada. A verdade é que
sempre fui muito inseguro em arrumar um emprego formal, de carteira
assinada e fazer alguma besteira e ser sempre demitido. Meu último
emprego formal foi assim. No período de experiência fui despedido
por falar o que penso. Então na verdade, sempre procurei fazer algo
que não me obrigasse a procurar um emprego padrão. E como já
falei, a demanda para alguns profissionais era grande. Tive que arcar
com os pedidos que surgiam. Assumir um filho também me obrigou a
procurar por mais e mais serviços.
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by Miguel Rude |
4
- Quais nomes você destacaria no cenário?
Nos
quadrinhos, cito o Load, o Hugo Canuto, o Max Andrade e o Thiago
Spyked,. Cada um na sua. Cada um com um motivo. Mas acho que sempre
fazer uma releitura do Mauricio, acompanhar suas tentativas de
renovar o mercado, é válido. O Ziraldo, Laerte e Angeli
também. Na caricatura, acho que só posso citar mestre Baptistão,
mesmo!
5
- Você já me falou dos seus trabalhos ilustrando livros para uma
editora de Natal. Comenta um pouco sobre esse e outros trabalhos
Como
falei, sou muito preguiçoso. Não desses que não quer fazer as
coisas. Eu passo o dia desenhando, se possível Só me canso depois que não vejo mais sentido fazer certas coisas. Então já fiz quadrinhos, tive loja de caricatura, ilustrei estampa de camisa. E agora atuo na ilustração de livros. É um formato novo para expressar o meu trabalho. Não que eu tenha parado de atuar em outros formatos, mas costumo deixar claro, inclusive virtualmente, o que estou me dedicando. Então já escrevi quadrinhos pessoais e infantis para empresas. Colori também. Já atuei como arte-finalista de mangás no Brasil e no exterior. Fiz muita caricatura, antes, durante e depois do espaço que abri dedicado ao gênero. Atualmente ando esquentando os neurônios para produzir capas que expressem o conteúdo de livros para uma editora. Já realizei alguns desses trabalhos para Editora CJA e Jovens Escribas. Nesse momento estou produzindo um livro de RPG que envolve os mitos de Cthulhu e um romance sobre vampiros e seus clãs. Espero finalizar os dois e procurar novos desafios. Não sei o que será desse Brasil nos próximos quatro anos, com tanto disse me disse, Fake News e discurso de ódio. Mas ao menos espero que me deixem trabalhar em paz, e eu possa sustentar minha família. Para mim é o que vale.
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