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por Taciana Oliveira__
A colagem ganha notabilidade depois da Segunda Guerra Mundial, sobretudo com o nascimento da Pop Art, mas seu reconhecimento artístico se inicia no século XX, quando artistas cubistas como Picasso, Miró e Marx Ernst passam a utilizar da técnica em suas obras. No cenário nacional podemos destacar nomes como Hélio Oiticica e Lygia Clark. O artista Caio Lucas, natural de Fortaleza é o nosso convidado para o Corredor de Criação. Seus trabalhos com colagem expressam um delicado discurso sobre a resistência e o afeto. Caio na sua apresentação, por vezes irônica, expressa consciência e atitude: Antes de tudo, um perdido no mundo, apaixonado pela vida e por seus abismos. Filho de mãe solo e aborto paterno, artista nato. Arte enquanto ferida que nunca sara, não é belo sentir a dor e o desespero da humanidade. Fragmentos, todos nós somos, pequenas partículas de átomos, elétrons e nêutrons. Há alguns anos estudo arte colagem e, a cada dia, percebo as infinitas possibilidades que temos ao trabalhar com papel. A colagem é a arte de reciclar o mundo e as emoções. Hoje tenho a colagem como fonte de pesquisa na área terapêutica, cada processo do colar é além de tudo, estimulo ao sistema motor e cognitivo: pesquisar imagens, recortar, desconstruir e reconstruir e, por último, colar. A colagem também tem uma função ecologicamente correta, de reutilizar papéis e outros materiais pra compor a obra. RESSIGNIFICAR, essa é uma palavra chave para definir a colagem na minha vida!

Ansiedade, Caio Rocha